
A polícia pediu e a justiça acatou a prisão temporária de quatro trabalhadores da Revita, empresa de limpeza urbana que presta serviços à Prefeitura de Salvador, por causa da morte de um empresário, no fim de semana, agredido no meio da rua onde morava depois de um desentendimento. Depois de ter em mãos as imagens de câmeras de vigilância do local onde tudo ocorreu, a delegada que cuida do caso não teve dúvidas de que Luciano Vieira foi vítima de agressão pelo grupo.(Assista)
Jeferson Amorim Góes, 50 anos, Fábio do Amor Divino Borges, 35, e os irmãos Ediney Silva Santos, 26, e Dioney Silva Santos, 28 que faziam parte do grupo que trabalhou na noite do crime, prestaram depoimento na noite da segunda-feira(11) e foram encaminhados para exames de corpo de delito no Departamento de Polícia Técnica. Eles estavam acompanhados de advogados.
O empresário Luciano Vieira, que foi enterrado na segunda-feira(11), em Salvador, foi internado no fim de semana, depois de ter sido encontrado desmaiado e com sinais de violência no olho e na cabeça, na rua Engenheiro Adhemar Fontes, no bairro da Pituba.

As imagens de câmeras de vigilância são a principal prova obtida pela polícia antes do depoimento e da confissão de agressões feita pelos garis. A qualidade não é suficiente para estabelecer todos os detalhes da suposta agressão, mas foi o suficiente para que os agressores fossem intimados.
De acordo com a delegada Maria Selma, o motorista disse que foi ofendido pelo empresário por ter passado muito perto dele, bateu na porta do caminhão e disse um palavrão. Com isso, houve reação dos garis, com agressões que desmaiaram o empresário. A delegada disse também que o motorista saiu do local prosseguindo com a coleta, pois tinha que continuar o trabalho, mas que pediu a um porteiro para chamar a ambulância do Samu. Isso foi o que ele disse no depoimento prestado diante de advogados.